terça-feira, 24 de abril de 2012

COISAS QUE EU FAÇO QUANDO VOCÊ NÃO ESTÁ

'Estou achando tão difícil me expressar. Fico olhando pra tela em branco com ar de boba. E NADA. Nenhuma frase coerente. NADA. E no meio das inúmeras tentativas em que eu tento – em vão – escrever, me antecipa aquela saudade esquisita, que não vai embora nunca... E a saudade fica martelando na minha cabeça, me dá uma espécie de aperto no peito e eu fico rindo e imaginando que, com certeza, se você estivesse aqui, você diria que era melhor eu consultar um médico ou coisa parecida. Mas você não está aqui. E a tela vazia me desafia e eu digito três ou quatro letras aleatórias para passar o tempo e depois aperto o backspace rápido e sumo com tudo. Como se a sensação que eu sinto pudesse sumir feito mágica. Mas, não. Para a saudade não existe backspace. Não existe delete, não existe tecla para trazer a presença. Só existe você, do outro lado do oceano, fazendo cenas (mil cenas!)... E me deixando aqui: muda. Literalmente sem palavra. Sem espaço. Sem texto.'


Fernanda Mello


























segunda-feira, 16 de abril de 2012

Sobre sentir ciúme, sentir amor e sentir muito.

Funciona assim, você gosta de uma pessoa, quer tê-la cada vez mais perto e cativá-la mais. 

Quer que seja só sua e que ninguém a tenha tido antes de você. 

Esse é o princípio de tudo. Você quer ser único para ela, tanto quanto ela é para você. Ignorando, porém, que esta pessoa viveu sem você e, até te encontrar, esteve em outros beijos, em outros abraços, com outras pessoas e outros lugares. 

Droga! Pq. não dá para apagar tudo isso? 

A resposta, embora possa doer, é simples: pq. se assim o fosse, não teria o mesmo valor, tudo precisou acontecer para chegasse até você e te desse o valor merecido.

Assim como você precisou 'sofrer' e passar por tudo que passou para reconhecer nele o amor da sua vida. 

Amor da sua vida! Nunca essa frase fez tanto sentido.


Era isso.

É amor!

'De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena.'